Que a chegada da covid-19 ocasionou uma radical mudança em nossa rotina todos já sabem, mas ela também trouxe uma influência enorme no e-commerce brasileiro e no impulsionamento da logística e do setor de transporte de cargas. Mesmo com a adoção do isolamento social como medida de prevenção, deixando grande parte da população em casa, o aumento do desejo de consumir e a necessidade de manter o abastecimento da sociedade ficou cada vez mais forte, marcando o boom do e-commerce.
Após um estudo sobre o assunto, encontrei um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrust - uma das principais fontes que trabalha com o mercado digital - no qual é apresentado um crescimento de 68% nas vendas em comparação com 2019, elevando a participação do e-commerce no faturamento total do varejo, que passou de 5% no final de 2019 para um patamar acima de 10% em alguns meses do ano passado. Além disso, só em 2020, mais de 7 milhões de brasileiros fizeram a sua primeira compra online.
Como todo esse aumento, eu acredito que as empresas de transporte de cargas voltadas ao e-commerce também sofreram esse crescimento repentino em suas solicitações, visto que em nenhum momento no cenário antes da pandemia se imaginou que em tão pouco tempo teríamos esse superaquecimento das demandas. Muitas empresas do setor, assim como o Grupo Rodonery, se adaptaram às novas necessidades do mercado, migrando parte de suas equipes e estrutura para ajudar a escoar esse excesso.
Está claro que daqui para frente o e-commerce já se consolidou como uma alternativa viável para compra de produtos e serviços, oferecendo aos seus usuários melhor qualidade de vida e agilidade. No entanto, como tudo na vida, eu penso que o e-commerce também apresenta alguns pontos negativos e, segundo especialistas, o maior deles está relacionado à possíveis fraudes durante compras online, tais como sites falsos, clonagem de cartões de crédito, invasões de contas bancárias e de e-mail, e até mesmo envio de produtos falsificados.
Portanto, é imprescindível que, ao comprar um produto, veja se é muito bem avaliado e confira a reputação da loja, os métodos de segurança aplicados durante a compra e, inclusive, faça uma pesquisa sobre a equivalência de preços, pois mercadorias com grande diferença de valores em relação ao mercado, é de se desconfiar. Com toda essa evolução, acredito que veremos o e-commerce brasileiro muito forte durante os próximos anos e se torna necessário manter todos esses cuidados para evitar grandes problemas.
Luiz Gustavo Nery, Diretor Comercial no Grupo Rodonery
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