Segundo estimativas do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a queda no PIB brasileiro, em 2020, poderá ser de 0,4% a 1,8%. Além de todas as decorrências no campo da saúde em relação ao COVID-19, estamos vivendo uma quarentena generalizada, conhecida como lockdown.
Atualmente, existe uma alta procura por alguns tipos de serviço de transporte de cargas em todo o Brasil, principalmente de produtos alimentícios, de higiene pessoal, medicamentos e outros complementares. Esta demanda está sendo atendida por empresas com operações logísticas de alta complexidade, as quais não estão medindo esforços para continuar operando e abastecendo a população com os produtos finais necessários.
Diante deste cenário, o setor logístico requer uma atuação rápida e assertiva. É importante o alinhamento de ideias e possíveis soluções entre o governo e os gestores de empresas de transportes, os quais devem ter um cuidado extra principalmente com os colaboradores da ponta da cadeia, usando uma abordagem adaptativa de baixo para cima, com o intuito de acalmar e contribuir positivamente para o trabalho dos mesmos.
Esta crise sem precedentes demanda um empenho forte dos empresários do setor de transportes para atuarem no suprimento dessa urgente necessidade. Além disso, a preparação para uma recuperação mais rápida que o esperado, é essencial para nos dar uma perspectiva de dias melhores, e um futuro de colaboração e superação.
Marcos Teixeira, Diretor de Costa Teixeira Logistics
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